Textos com Maria Angela

 Para que servem as emoções?

 Ao longo dos anos as pessoas passam por diversas situações que exigem uma reação. As responsáveis por ajudar a demonstrar as influências desses acontecimentos são as emoções. Ferramentas que permitem o indivíduo a expressar como algo o afetou. Assim, as emoções podem se apresentar no corpo dependendo de como uma pessoa interpreta o fato.

As emoções geram um estado de autocuidado, pois conseguem produzir estímulos de preservação. Nesse sentido é importante destacar que existem dois tipos de emoções, positivas e negativas, a primeira é quando o indivíduo a procura para manter-se bem e a segunda é repelida por trazer desconforto. Sendo assim, existe um esforço do ser humano para que os problemas não permaneçam por muito tempo.

 Esse processo acontece de modo individual e por isso as pessoas podem apresentar emoções diferentes sobre a mesma situação. Essas diferenças estão relacionadas ao fato de que as emoções também estão ligadas às experiências pessoais. No entanto, existem algumas as emoções que são base para lidar com novas situações e são conhecidas como emoções básicas.

 O que são as emoções básicas?

 As emoções básicas surgem a partir do nascimento e foram programadas como uma forma de equilibrar as mudanças de ciclo do ser humano. A construção dessas emoções aconteceu independente do gatilho que as fazem serem expostas, pois é da natureza da mente humana desenvolver mecanismos que protegem a sua evolução.

 Enfrentar o cotidiano e tudo que é atravessado por ele faz com que as emoções tenham um papel importante para regular o desenvolvimento humano. As emoções básicas então servem como guia para essa luta, já que conseguem abranger e movimentar outra emoções.

 Quais são as emoções básicas?

 Não existe um consenso claro sobre quantas emoções básicas o ser humano possui, já que alguns estudos acreditam que sejam seis: alegria, tristeza, raiva, medo, repulsa e surpresa. Enquanto outros estudos colocam a repulsa junto a raiva, porém aqui será tratado apenas cinco emoções básicas: alegria, tristeza, raiva, medo e repulsa.

 ALEGRIA

Essa emoção está ligada com a capacidade do ser humano em se sentir bem e otimista. Quando a alegria é exteriorizada significa que a pessoa que se encontra assim está produzindo um espaço dentro de si de paz e serenidade. A alegria na maioria das vezes é acionada em situações de conquista, seja de algo concreto ou abstrato. É a sensação de ter conseguido obter resultado naquilo que satisfaz uma vontade.

 TRISTEZA

Emoção na qual o ser humano consegue demonstrar através do desânimo como algo desagradável o atinge. A tristeza auxilia a reconhecer um problema, dando a oportunidade de resolvê-lo gradativamente. Uma pessoa triste tende a ser mais sensível para compreender o que faz feliz, mas essa emoção possui um caráter nocivo por ser uma reação em que a pessoa pode ficar por um tempo sem perspectiva de solução e tornando-se apática. Aparece normalmente quando alguém é privado do que a dá prazer. 

 RAIVA

É a emoção que permite a manifestação da decepção e revolta. A raiva entra em cena para que a pessoa possa extravasar a sua indignação sobre algum assunto. Ao sentir raiva o ser humano pode ou não ficar violento, depende de como a emoção vai ser usada. Não é especificamente destrutiva por liberar a pessoa da sensação de incômodo, porém é preciso cautela ao reagir com raiva para que não se perca a função de  

 MEDO

É uma das emoções básicas que é ativada quando o indivíduo tenta lidar com suas inseguranças. O medo revela o vulnerabilidade e os receios que o ser humano possui nos dilemas simples até os mais complexos, disparando um sinal de alerta em busca de uma saída. Pode ser útil no que diz respeito à proteção própria, pois uma pessoa quando expressa medo consegue perceber o perigo e assim tem chances de combatê-lo.

 REPULSA

É a habilidade do ser humano em ter antipatia e necessidade de se esquivar de algo que não faz bem. Essa emoção pode ser despertada de várias maneiras, como por exemplo: ter nojo de certos tipos de comida ou de insetos e até mesmo de tocar em alguma coisa com uma textura diferente. Além disso, é possível uma pessoa ter repulsa das atitudes de alguém que não condizem com os seus pensamentos e crenças.

 O que as emoções podem ensinar?

 Conhecer as emoções é uma forma de entender como a mente e o corpo trabalham para controlar o impacto causado por agentes internos e externos na vida de uma pessoa. Sendo assim, ter plena consciência das emoções é um dos passos para o autoconhecimento. É ter a oportunidade administrar melhor o modo como vai refletir as coisas que acontecem a sua volta.

 



Meus filhos estudando em casa?

O mundo caiu a seus pés, a sensação é que o mundo exterior invadiu o sua casa? Matemática, português, história... Tudo isto somado a tarefas domésticas e seu trabalho que não parou, somente mudou de endereço, agora você trabalha em casa.

 Telefonemas, seu chefe pedindo reuniões, professores nos inundando de atividades, parece sempre que não vamos dar conta.

 Calma, respire fundo

Gerir espaços, gerir horários, reuniões e cursos online, aulas dos filhos – em idades diferentes online, ajudar o filho no trabalho de matemática, esclarecer dúvidas, responder aos seus e-mails, pensar em higiene, limpeza, almoço e jantar e ainda administrar tempo, comportamentos e birras de seus filhos que ainda não entendem muito bem porque a escola, agora é em casa. Tudo isso cansa e leva quase a loucura. Ao final de tudo isto além de pais, mulher e homem, cozinheira (o), passadeira (o), recreacionista e professor (a) é preciso ser exemplares gestores.

 Vamos lá, como encarar tudo isto?

 1. Reclamar e ruminar não resolve: aceitar e reconhecer que a realidade invadiu a todos e exige nova adaptação de todos, pais, professores e alunos. É preciso equilibrar e enfrentar o caos.


2. Defina uma rotina: escreva-a, defina horários para as atividades escolares, atividades de lazer e esportivas. Rotina leva a estabilidade, segurança e dá uma sensação de que estar no controle. Cumprindo com os compromissos.

Lembre-se de dormir e acordar no mesmo horário, o sono tranquilo, refaz as energias.

 3. Cada coisa em seu lugar: acorde seu filho (a), retire o pijama, lugar de estudar não é na cama, ou no sofá e sim na mesa com iluminação e espaço adequado e materiais necessários, longe de distrações.

Estas dicas preparam o cérebro para que ele (a) compreenda que há um tempo para cada coisa e corresponda adequadamente.

 4. Evite distrações: desligue as redes sociais, elimine sons e ruídos, notificações, mantenha apenas a plataforma de estudo digital aberta e concentre-se. O ensino a distancia exige mais atenção, pois, quando o contato é presencial além da linguagem verbal, conta-se com a linguagem corporal para facilitar a compreensão.

 5. Faça pequenas pausas: a atenção não é contínua, sugere-se que a cada 40 minutos uma pausa seja feita. Sendo um bom momento para beber água, ir ao banheiro, brincar com o cachorro e então voltar o foco para as aulas.

 6. Defina suas prioridades: trabalho, descanso, conforto, lazer, sua família e filhos. Agora é hora de viver o presente, um dia de cada vez. De viver com simplicidade e com o necessário. Porém, o que é necessário? Responda a esta pergunta, a resposta certa lhe trará paz. Optar por estar com seus filhos e família, proporcionar-lhes momentos de alegria e aproximação pode ser raridade e o melhor remédio para manter a saúde mental e cognitiva de sua família.

 7. Cuide-se e cuide de quem você ama: valorize seus esforços e seu descanso. Valorize o trabalho do outro e cada membro de sua família. Valorize seu trabalho e seus colegas. Valorize quem você é. Os pais também sofrem por se distanciarem de si mesmos.

 Entre em contato conosco em nosso blog estaremos realizando orientações para que este momento seja mais leve pra a todos e saiamos cada vez mais fortes.

 Os pais também precisam de suporte e de ajuda para gerir todas as suas obrigações, mas tenha calma e entre em contato com a gente.



 

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